Dois mil e vinte e um chega com uma boa notícia ao ser eleito Ano Internacional das Frutas e Legumes. Oportunidade para reabilitarmos alimentos fulcrais na mesa quotidiana como sublinha a nutricionista Cláudia Viegas.
É uso dizer-se “ano novo, vida nova”. Embora nada de fundamental mude com a chegada do novo ano, é sempre momento para resoluções e planos positivos de mudança. Em época com escassas boas notícias, alegra-nos saber que 2021 foi declarado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como o Ano internacional das Frutas e Legumes.
Declaração que se relaciona com a oportunidade de sensibilizar para a importância que os alimentos acima indicados têm para a saúde e nutrição adequadas, assim como para a segurança alimentar. Na prática, garantir o acesso a uma dieta adequada a toda a população. Não menos importante, o impacto positivo que frutas e legumes podem ter nos objectivos do Desenvolvimento Sustentável, apontados pelas Nações Unidas.
Entre os diferentes objectivos preconizados para 2021, estão a promoção de uma alimentação diversificada, equilibrada, saudável, através do consumo de frutas e hortícolas e a promoção de boas práticas relacionadas com o consumo dos alimentos em destaque. Considerando, ainda, que devemos consumir frutas e hortícolas na sua época e provenientes de produção local.
O vídeo que serve de apoio à divulgação promocional do Ano Internacional das Frutas e Legumes alude às diferentes formas, cores, texturas que estes alimentos possuem. Contributo para diversificar aromas e sabores nos nossos pratos e refeições, com um acréscimo significativo do conteúdo nutricional, em particular vitaminas, minerais e fibra.
A Roda dos Alimentos recomenda o consumo diário de três a cinco porções de fruta e três a cinco porções de hortícolas. Como é sabido, o consumo adequado destes alimentos associa-se à redução do risco de doenças crónicas (doenças cardiovasculares, alguns tipos de cancro, diabetes) e ainda à gestão adequada do peso.
Em Portugal, o consumo de frutas e hortícolas encontra-se abaixo das recomendações, sendo a inadequação desta ingestão superior nos adolescentes e crianças e inferior nos idosos (de acordo com dados do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física/2015-2016).
Créditos da Notícia: J.M.A.