Interessados podem aderir até ao dia 31 de Janeiro.
A In Loco está à procura de parceiros e participantes para ajudar a construir um modelo de abastecimento de cantinas com produção local, no âmbito do projecto “Local Food 4 Local Economy” (LF4LE), resultante de uma candidatura ao programa Civic Europe, recentemente aprovada.
A associação de desenvolvimento local algarvia lançou «uma chamada para mobilizar diferentes actores-chave da região do Algarve», nomeadamente «autarquias, de agrupamentos escolares, de entidades particulares de solidariedade social e de pequenos produtores do Algarve, que pretendam aliar-se à iniciativa e contribuir para a construção de um modelo de abastecimento de cantinas do Algarve com recurso à produção local».
O objectivo é promover, entre estes parceiros, «um olhar crítico sobre os sistemas actuais de produção e de distribuição alimentar», contribuindo para a criação conjunta de um modelo que leve os produtos locais até às cantinas escolares e «que possa ser adoptado e disseminado em toda a região», segundo a In Loco, que conta com a parceria de municípios algarvios nesta iniciativa.
Até ao final de 2021, os participantes serão envolvidos em diversas iniciativas, nomeadamente: «Ações de capacitação sobre SAL, políticas locais alimentares, dinamização da economia local entre outras temáticas relacionadas; Intercâmbios de experiências e de boas práticas de SAL a decorrer em Portugal; e Encontros de participação para definição de um diagnóstico de necessidades / dificuldades sentidas pelos diferentes actores-chave, para implementação de SAL na região e para definição e construção do Modelo de Abastecimento de Cantinas».
Os interessados em associar-se a este projecto deverão manifestar o seu interesse até dia 31 de Janeiro, através do endereço email sal@in-loco.pt, do contacto telefónico 289 840 860 ou preenchendo o formulário disponível aqui.
O projecto “Local Food 4 Local Economy” surge «no seguimento do trabalho realizado ao longo de décadas a lutar pela preservação dos recursos endógenos e pelo desenvolvimento sustentável da região do Algarve»
«É hoje conhecido o impacto da alimentação na sustentabilidade do planeta e no desenvolvimento das economias locais. A questão foi intensificada pela actual pandemia provocada pela Covid-19, que reforçou a ideia de que o consumo de alimentos de origem local é essencial para garantir o acesso ininterrupto a uma alimentação fresca e de qualidade. Por isso se torna importante alterar os sistemas alimentares locais, construindo modelos de consumo mais sustentáveis, com base numa melhor gestão de recursos, de consumo e da oferta», enquadrou a In Loco.
Créditos da Notícia: Sul Informação