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Too Good To Go já salvou + de 350 mil refeições do desperdício em Portugal | in "O Jornal Económico"

Este número de refeições reaproveitadas equivale a quase 900 toneladas de CO2 (dióxido de carbono) que não foram libertados para a atmosfera, caso essas refeições fossem desperdiçadas.

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A empresa Too Good To Go, que permite aos parceiros, restaurantes e grandes grupos de distribuição e produção alimentar, disponibilizar o seu excedente, já ‘salvou’ mais de 350 mil refeições do desperdício em Portugal desde o seu surgimento, em Outubro de 2019, o que equivale a quase 900 toneladas de CO2 (dióxido de carbono) que não foram libertados para a atmosfera, caso essas refeições fossem desperdiçadas.


Neste momento, a Too Good To Go conta com uma comunidade de mais de 500 mil utilizadores e mais 2.400 parceiros, desde restauração até grandes grupos da indústria alimentar como Auchan, Intermarché, Meu Super, Nestlé e Danone.


“Uma economia circular que possibilita uma vantagem para o consumidor, para o ambiente, mas também para o estabelecimento, que encontra nesta solução uma segunda oportunidade de escoar excedente que se iria transformar em desperdício, reduzindo a sua pegada ecológica e optimizando a sua operação – mesmo que o impacto principal e mais significativo não seja, de todo, o financeiro – dando uma segunda oportunidade aos alimentos”, destaca um comunicado da empresa.

De acordo com este documento, “para o utilizador, o processo para salvar as ‘Magic Boxes’, na aplicação, é muito simples e rápido”.


“Basta descarregar a aplicação Too Good To Go, que está disponível de forma gratuita para IOS e Android. De seguida, fazer uma pesquisa pelos estabelecimentos na sua zona e assim salvar o número desejado de ‘Magic Boxes’ – que varia de estabelecimento para estabelecimento. Por fim, o utilizador deve dirigir-se ao local para efectuar a recolha. O pagamento é feito através da aplicação, e o recibo é gerado na altura da recolha, no local e horário estabelecido e indicado na aplicação, pelo próprio estabelecimento”, explica a Too Good To Go.


A luta contra o desperdício alimentar é um dos objectivos primordiais de actuação da Too Good To Go.


“O desperdício alimentar afecta directamente o consumo de outros recursos, como água, solo e energia”, relembra a empresa, defendendo que “parar o desperdício de alimentos é um dos grandes desafios da nossa sociedade”.


Segundo os responsáveis da Too Good To Go, “nesta década, entre outras batalhas, a crise climática é, efectivamente, um tema que já passou os limites do urgente”.

“Prova disso são os já conhecidos objectivos que a ONU estabeleceu, sendo que um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS], tem como meta reduzir para metade, até 2030, as 1,6 bilhões de toneladas de alimentos que são desperdiçadas, por ano, em todo o mundo. Sendo que 2030 está cada vez mais próximo, escusado será dizer que temos cada vez menos tempo para a alcançar. A Too Good To Go, fazendo jus à sua missão de inspirar e capacitar consumidores e mercado da necessidade de tomarmos uma posição mais activa e consciente na luta contra o desperdício alimentar, inicia o ano de 2021 com um desafio – descobrir a Verdade Escondida do desperdício alimentar”.


O mesmo documento acentua que “o desperdício alimentar é um problema ignorado por muitos, mas tem um impacto enorme: no ambiente, nas pessoas e na economia” avisando que “temas como a reciclagem, redução de plásticos, poupança de água estão já bastante presentes, felizmente, na mente de todos mas é, também, urgente prestar atenção às consequências do desperdício de alimentos”.


Nesse sentido, a Too Good To Go lançou um desafio em forma de passatempo, para alertar os cidadãos que está na altura de olhar de perto para o desperdício alimentar e vermos #AVerdadeEscondida.


“Quando olha para uma maçã, o que vê? Ocorre-lhe que, todos os anos, 3.7 triliões de maçãs são desperdiçadas? Quando rejeita um legume ‘feio’, sabe que 50 milhões de toneladas de frutos e legumes cultivados na Europa são desperdiçados por serem ‘imperfeitos’? Quando deita fora o excedente do jantar de ontem, lembra-se que cada português desperdiça, em média, 97 quilos de comida por ano?”, questiona a Too Good To Go, salientando que “estes são apenas alguns dos factos para os quais a marca nos vai sensibilizando, ao longo desta semana.


Entre 11 e 15 de Janeiro, a Too Good To Go está a esconder factos sobre desperdício alimentar na app, mais especificamente dentro das descrições das ‘Magic Boxes’ de determinados estabelecimentos e a dar dicas diárias nas suas redes sociais para que os consigamos descobrir. E quem os encontrar, e cumprir com todas as indicações do passatempo dadas pela marca, habilita-se a ganhar um ano gratuito de Too Good To Go!, ou seja, 365 ‘promo codes’ que dão direito a 365 ‘Magic Boxes’, na ‘app’ da Too Good To Go.


“Embora saibamos que desperdiçar comida não é bom, devemos também saber que a comida que desperdiçamos e que nunca chega a ser consumida, esconde uma verdade, pois o seu desperdício envolve o desperdício de, por exemplo, vários recursos como água, solo ou energia, usados na sua produção e transporte, gerando um impacto directo no planeta. Este é um problema invisível que esconde grandes consequências desconhecidas da grande maioria dos consumidores. É urgente sabermos que quase 30% das terras agrícolas do mundo são usadas para produzir alimentos que nunca chegarão a ser consumidos, pois são simplesmente desperdiçados, ao longo de toda a cadeia de valor. E que o desperdício de alimentos é responsável por entre 8 e 10% das emissões de gases de efeito estufa, o mesmo que as emissões do transporte rodoviário mundial”, denuncia a empresa.


Madalena Rugeroni, Country Manager da Too Good To Go Portugal e Espanha, considera que “metade do desperdício de alimentos ocorre no ambiente doméstico”.

“Com esta iniciativa, pretendemos colocar na memória das pessoas dados que são muitas vezes desconhecidos da grande maioria, com o intuito de sensibilizar a uma mudança dos actuais hábitos de consumo alimentar e promover o combate activo ao desperdício de alimentos”, afirma esta responsável.


Créditos da Notícia: O Jornal Económico


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