ALPERCES
De pequena dimensão, cor alaranjada e pele aveludada, são um fruto pouco sumarento, com um sabor suave, fresco e adocicado, e uma acidez ligeira.
NOME CIENTÍFICO
Prunus armeniaca
ORIGEM
Portugal, Espanha
MARCA
N/A
OUTRAS INFORMAÇÕES
Durante milhares de anos, os alperces cresceram nas encostas de montanhas na Ásia Central e China. Actualmente existem ainda povoamentos silvestres no Tibete, nas encostas de montanhas, em altitudes entre os 700 e os 3.000 metros.
O cultivo do alperce espalhou-se da China para a Pérsia de onde Alexandre, o Grande, o traria para a Europa. Na Europa, a sua popularidade aumentou no século XV, sendo ainda hoje uma das árvores de fruto mais cultivadas nas regiões meridionais. Pela sua elevada prevalência naquela região, os Romanos chamavam-lhe Armeniacum malum - Macã-da-Arménia.
Dependendo da região e/ou do país de língua oficial portuguesa, o alperce também é conhecido como “damasco”, “abricó”, “abricô”, “apricó”, “abricoque”, “alberge”, “albricoque”, “alpece” e “alperche”.
Os maiores produtores mundiais de alperce são a China, a Itália, a Grécia e a Espanha. Em Portugal, a produção anual rondará as 4457 toneladas (2018, FAOSTAT), estimando-se que a produção em Portugal cubra apenas 50% do seu consumo interno.
No mundo ocidental, o alperce é usado na elaboração de compotas; na China e noutras regiões da Ásia, é salgado ou fumado; no Japão, é utilizado para fazer “brandy”, sendo também consumido em pickles com fins medicinais.
O caroço do alperce, muito oleaginoso, é usado na preparação de bebidas alcoólicas e dos biscoitos de Amaretto, dando-lhes um sabor agridoce.