Cogumelos "Amanitas dos Césares"
Popularizados como "Laranjinhas" ou "Amanitas-Reais", estes cogumelos comestíveis são nativos da Europa do Sul.
Com um sabor complexo, doce, e um aroma subtil, frutado e muito agradável, podem ser consumidos crus (viz. em saladas ou carpaccios) ou grelhados. É das poucas espécies de cogumelos cujo consumo em cru é recomendado.
São considerados um dos melhores cogumelos comestíveis conhecidos. Diz-se que eram muito apreciados entre os imperadores romanos, tendo esse facto motivado a nomenclatura "... dos Césares".
NOME CIENTÍFICO
Amanita caesarea
ORIGEM
Espanha, Portugal
OUTRAS INFORMAÇÕES
Sazonal, esta espécie micorrízica da família Amanitaceae frutifica no final do Verão e no Outono.
O chapéu dos "Amanitas dos Césares" - de cor laranja-avermelhada - pode ultrapassar os 15cm de diâmetro; progride de hemisférico para convexo e por fim tende a aplanar, à medida que o cogumelo alcança a maturidade. O pé, liso, cilíndrico e de tonalidade amarelo-dourada (que tende a acentuar-se na cozedura), está coberto por uma volva branca, em forma de saco, de textura semelhante à do algodão; pode alcançar os 3cm de largura e os 10cm de comprimento. A carne apresenta uma coloração branca e uma textura fibrosa mas tenra e racia.
Apesar de ser uma espécie pouco abundante, encontra-mo-los com alguma expressão em regiões de clima mediterrânico e, mais pontualmente, no México, na Índia e na China.
Em Portugal, as principais zonas de distribuição geográfica desta espécie são: Alcácer do Sal, Coruche, Évora, Fundão, Montemor-o-Novo e Mora.
Os "Amanitas dos Césares" têm por habitats preferenciais os bosques de folhosas (azinheiras, castanheiros, faias e sobreiros) e os matagais (estevas).