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Noocity. A startup portuguesa que permite cultivar uma horta no escritório | in "Dinheiro Vivo"

As hortas Noocity pretendem ser o ponto de encontro nos escritórios do futuro.

Alguma vez pensou em cultivar uma horta no seu local de trabalho? A Noocity sim. Focada na reconexão à natureza através de hortas urbanas, esta é uma start-up portuguesa que pretende aproveitar o regresso aos escritórios para reformular o conceito urbanístico.


Low-tech, ecológicas e eficientes é assim que a Noocity caracteriza estas camas de cultivo, que contam já com mais de sete mil unidades vendidas a nível mundial.


Com um sentimento de inclusão muito presente, as "hortas corporativas procuram envolver todos os colaboradores e promover a sua ligação com o campo" que acaba por ser perdida no seio dos grandes centros urbanos. Através do seu programa "Liga-te à Terra", a Noocity não só instala hortas nos espaços exteriores das empresas, como promove actividades regulares em torno das mesmas, com ênfase na ecologia, nas relações humanas e qualidade de vida no trabalho.


Através da instalação de uma horta biológica no terraço ou varanda, esta destina-se à promoção de novas e melhores relações humanas, bem como a fomentar a transição ecológica das empresas que se preocupam com os seus, os outros e o planeta.


Growers

Para uma experiência mais completa e enriquecida, esta start-up conta também com um forte rede internacional de growers em Portugal, França e na Bélgica. Os growers são os agricultores ou os jardineiros urbanos responsáveis por orientar e dinamizar todas as actividades no local com os clientes, mas são, sobretudo, "os elementos transformadores da Noocity, verdadeiros amantes da natureza e com uma profunda capacidade de criar laços e inspirar à mudança".


Através do conhecimento que possuem sobre agricultura biológica e comportamentos ambientais, estes especialistas prestam um serviço direccionado e que vai ao encontro de todos os que querem aproximar o campo da cidade.


"Ao terem uma horta, as empresas estão a contribuir para dinamizar a sua comunidade através de uma colaboração transversal, mas também a incentivar a criação de rotinas saudáveis no local de trabalho, com pausas que permitam às pessoas descontrair, reduzir o stress e fomentar relações com a sua equipa.


Acreditamos que, nas empresas do futuro, as pausas no trabalho serão à volta da horta e não só ao pé da máquina do café", afirma José Ruivo, fundador e director-geral da Noocity.


José Ruivo acrescenta ainda que "a pandemia despertou as pessoas para uma nova mentalidade e para a necessidade de viverem uma vida mais consciente - e também mais ao ar livre. O futuro do trabalho será certamente mais flexível, onde os próprios espaços de convívio dentro das empresas se transformam e reinventam em prol do seu bem-estar - e as hortas serão um elemento fundamental de ligação e conexão com as nossas origens".


A startup portuguesa no mundo

Já com mais de 1.200 clientes individuais e uma grande expressão no mercado português e espanhol, em 2020, o volume de negócio da Noocity rondou os 250 mil euros e, em 2021, a empresa pretende alcançar um milhão de euros. O seu objectivo é transformar cada cidade numa Noocity.


No segmento corporativo - que é hoje o seu grande foco e onde quer crescer nos próximos anos - a Noocity conta actualmente com 100 clientes em todo o mundo - e 70 em Portugal -, onde estão incluídas empresas como a Microsoft, a Farfetch, a Natixis, Blip, mas também restaurantes como o Boa Bao e o Pedro Lemos, ambos situados no Porto, ou ainda hotéis como o Crown Plaza, o Hotel Selina ou o Sheraton, em Cascais.


Em França, é responsável pela criação da maior horta urbana na capital parisiense, instalada na sede da UNESCO.


No próximo dia 25 de Março, pelas 18h30, a Noocity irá ainda promover um webinar online gratuito que contará com a participação de André Maciel, Noocity Grower de Lisboa, Luís Veiga Martins, Chief Sustainability Officer, da Nova School of Business and Economics, e Pedro Rocha, Network Weaver & Service Design da Noocity. Para assistir ao webinar, inscreva-se aqui.


Créditos da Notícia: Dinheiro Vivo


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