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Re-source, o programa que procura inovação no sector da reciclagem

O desafio é este: encontrar novas soluções centradas no aumento da circularidade das embalagens.

Acaba de ser lançado um programa que procura soluções inovadoras para o aumento da circularidade das embalagens, tanto ao nível industrial como do consumidor final. Chama-se Re-source e é promovido pela Sociedade Ponto Verde (SPV) e Beta-i.


Este é um tema que já começa a ter muita atenção dos consumidores, que pressionam cada vez mais as organizações responsáveis, desde empresas a organizações administrativas, locais e centrais, em termos de legislação e respostas práticas. Num artigo publicado no Eco, em parceria com a Sociedade Ponto Verde, é lembrada a necessidade de “repensar as cadeias de valor de produtos e serviços, considerar todo o seu ciclo de vida e encontrar soluções de redução do consumo de matérias- primas, de maior reciclabilidade e de reutilização”.


É com o objectivo de contribuir para a inovação no sector da recolha e tratamento de resíduos que a SPV e a Beta-i lançam este desafio, recorrendo “à inovação, à investigação, às novas tecnologias, à digitalização e ao trabalho colaborativo”.


O programa consiste em desafiar todas as áreas da sociedade que se podem envolver neste tipo de projectos, desde pessoas das áreas de inovação, accionistas da SPV, empresas líderes de mercado e organizações industriais.


O objectivo dos desafios consiste em encontrar novas soluções para os problemas actuais das embalagens e a criação de resíduos que estas implicam, melhorando a sua reciclagem ou, preferencialmente, aumentando a sua circularidade. O desafio abrange três áreas principais: consciencializar os consumidores, recuperação dos recipientes de vidro e alumínio e reciclagem de objectos com mistura de vários tipos de plástico.


Houve mais de uma centena de candidaturas, provenientes de dez países diferentes e seis dessas ideias inovadores já se encontram em fase de implementação. Ao re-source juntaram-se 13 parceiros que têm como objectivo ligar vários “parceiros estrategicamente posicionados na cadeia de valor da Sociedade Ponto Verde”. São eles: a Câmara Municipal de Mafra, a Cascais Ambiente, a Central de Cervejas e Bebidas, os CTT, a Saica Natur, a Lipor, a Lusoforma, a Nestlé, a NEYA Hotels, a Ovo Solutions, o Super Bock Group, a Tratolixo e a Vidrala.


Os seis projectos piloto que se encontram já em fase de implementação são:


1. A criação de rótulos com tinta magnetizável, que permite facilitar a sua separação das embalagens, podendo aumentar até 20% a sua reciclabilidade (Super Bock);


2. Ecopontos inteligentes que permitem compensar, com pontos e prémios, os consumidores pela sua participação na separação de resíduos (RecySmart);


3. Tecnologia de delaminação para separar as várias camadas de embalagens multicamadas (FYCH);


4. Passaporte digital para embalagens de modo a monitorizar o seu ciclo de vida (Reath);


5. Devolução e recompensa de depósitos digitais, utilizando “tecnologia Polytag Describe, Tag and Trace, que permite etiquetar os produtos com identificadores únicos, dando a possibilidade ao consumidor de digitalizar os códigos com uma aplicação e reclamar os seus depósitos no conforto das suas casas, sem terem de utilizar máquinas de venda” (Polytag);


6. Técnicas de gamificação, através de uma rede social, promovendo a comunicação e o envolvimento entre as organizações e as comunidades (MyResonance).


Os resultados do programa podem ser encontrados no site https://resource-innovation.com/


Créditos da Notícia: peggada


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