Figos-da-Índia
Os figos-da-Índia são frutos tropicais muito suculentos, refrescantes e doces, com um aroma semelhante ao do pepino e um sabor exótico que remete para o da pêra, do melão ou da melancia.
Muito versáteis, podem ser consumidos ao natural ou integrados em sumos, geléias, bolos, purés, molhos, compotas, licores, batidos, saladas, entre outros.
Disponíveis em várias cores (vermelho, amarelo, verde, branco, roxo, etc.), são usados vulgarmente em receitas como corante natural.
NOME CIENTÍFICO
Opuntia ficus-indica
ORIGEM
Portugal, Colômbia
MARCA
N/A
OUTRAS INFORMAÇÕES
Popularizado como "Tabaibo", “Figo de Pita”, "Figo da Tuna", "Figo da Palma", "Figo da Pala", “Figo-do-Diabo” ou “Figo da Piteira”, pensa-se que o Figo-da-Índia tenha tido origem no México há 9.000 anos atrás, tendo sido trazido para a Europa apenas há cerca de 500 anos.
Em 2008 a cultura intensiva de Figueiras-da-Índia emergiu em Portugal e em 2009 foi instalado o primeiro pomar ordenado de figos-da-Índia no nosso país. Em 2012 nasceu a “APROFIP - Associação de Produtores de Figo-da-Índia Portugueses”, um projecto de âmbito nacional que surgiu da necessidade de promover e valorizar a figueira-da-índia, o figo-da-índia e os diversos produtos produzidos a partir deste fruto.
A figueira-da-índia tem um potencial de aproveitamento quase integral, podendo ser utilizadas as palmas, os frutos, as grainhas, as flores e a raíz.
Fruto belo e inóspito por excelência, o figo-da-índia tem uma casca coberta de picos sendo colhido, manualmente, durante a noite, quando os picos amolecem com o orvalho. Na colheita são usados fatos, luvas e óculos de protecção.
Adepta de regiões semi-áridas, em Portugal a figueira-da-Índia cresce espontamente particularmente nas regiões do Algarve e Alentejo. Em tempos idos, os cactos do figo-da-índia eram usados (pela sua casca espinhosa) para delimitar as propriedades alentejanas, substituindo o arame farpado, e as palmas eram migadas e misturadas com farinha, servindo de alimentação aos animais.
Nos países em que a produção está mais enraizada, há uma forte tradição de produção de compotas a partir de figo-da-índia. Através da fervura do fruto inteiro, posterior filtragem e fervura com açúcar, obtém-se uma geleia de excelentes características.
No México, país em que o figo-da-índia assume um papel de relevo na economia, é produzida uma bebida gasosa, doce e com um reduzido teor alcoólico - o colonche - que resulta da fermentação do sumo de figo-da-índia.
Amplamente difundido nas indústrias farmacêutica e cosmética (sobretudo em cremes hidratantes e anti-envelhecimento e em champôs anti-queda) e na bio-construção, são-lhe reconhecidas propriedades anti-envelhecimento, hidratantes, anti-inflamatórias, antioxidantes e diuréticas. Além disso, o seu consumo contribui para o controlo do colesterol e potencia o sistema imunitário.



