MEDRONHOS
O Medronheiro é nativo da região mediterrânica e da Europa Ocidental. A etimologia do seu nome científico - Arbustus unedo L. - traduz-se na recomendação “comer apenas um”, dado que os frutos, quando maduros, podem provocar embriaguez e dor de cabeça dado o teor alcoólico que apresentam.
Em Portugal, a maior concentração desta árvore frutífera e ornamental ocorre nas serras do Caldeirão, Monchique e Sintra.
Quando frescos, os frutos do medronheiro têm uma textura farinácea e um sabor adstringente e ligeiramente agridoce.
O medronho pode ser consumido fresco ou desidratado (e.g. em granolas), sendo também usado na produção de mel, compotas, licores e aguardente. As folhas do medronheiro podem ser usadas em infusões e as raízes podem ser sujeitas ao processo de decocção e posterior infusão.
A produção de aguardente de medronho remonta ao século X, altura em que foi iniciada pelos árabes, na zona de Monchique, com recurso a alambiques artesanais (ainda hoje usados). O genuíno medronho do Algarve tem “Indicação Geográfica Protegida”, sendo produzido em destilarias certificadas. A melosa (mistura de medronho e mel) é outro subproduto do medronho muito apreciado.
NOME CIENTÍFICO
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