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Escolas públicas de Nova Iorque vão ter "segundas-feiras sem carne" no próximo ano | in "TSF"

Atualizado: 1 de abr. de 2021

Iniciativa nasceu ainda durante a I Guerra Mundial.

Meat Free Monday, Segunda-feira sem carne

Todas as escolas públicas de Nova Iorque vão dedicar um dia da semana a servir almoço e pequeno-almoço vegetariano para oferecer comida mais saudável aos seus 1,1 milhões de estudantes, informou na Segunda-feira a autarquia norte-americana.


A iniciativa, designada "Meatless Mondays" (Segundas-feiras sem Carne), vai começar no próximo ano escolar e ser generalizada, depois da aplicação de um programa-piloto na primavera passada em 15 escolas do distrito de Brooklyn.


"Reduzir [o consumo de] carne um pouco vai melhorar a saúde dos nova-iorquinos e os gases com efeito de estufa", afirmou o presidente da câmara, o democrata Bill de Blasio, durante uma cerimónia com o director do Departamento de Educação, Richard Carranza, e o presidente do distrito de Brooklyn, Eric Adams.


"Estamos a expandir as 'Segundas-feiras sem Carne' a todas as escolas públicas para manter o nosso almoço e o planeta verde para as futuras gerações", indicou De Blasio.


As "Segundas-feiras sem Carne" é um movimento nacional que surgiu nos Estados Unidos da América para reduzir o consumo deste alimento e centrado em comidas saudáveis e amigas do ambiente.


Segundo Carranza, é uma iniciativa "boa para os estudantes, as comunidades e o ambiente".


Esta iniciativa apareceu durante a I Guerra Mundial, quando a agência federal para a alimentação e os medicamentos (FDA, na sigla em inglês) exortou os norte-americanos a reduzirem o consumo de alimentos para ajudar ao esforço de guerra.

A campanha regressou durante a II Guerra Mundial, quando o Presidente Franklin Roosevelt a relançou, e nos anos do pós-guerra foi prosseguida pelo Presidente Harry S. Truman para proporcionar ajuda alimentar à devastada Europa, segundo a página da campanha na internet.


Em 2003 foi reanimada pelo ex-publicitário e militante de causas ligadas à saúde Sid Lerner e pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, como uma campanha de prevenção de doenças provocadas pelo consumo excessivo de carne, tendo ganho dimensão internacional.


Créditos da Notícia: TSF


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