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Festival "Gastronomia de Bordo" propõe-nos embarcar nas cozinhas dos nossos pescadores | in "SAPO"

Peniche, Ílhavo e Murtosa recebem entre 18 de Outubro e 1 de Dezembro a segunda edição do Festival Gastronomia de Bordo. Uma festa que traz para a actualidade aquela que era a comida confeccionada a bordo das embarcações.

Festival "Gastronomia de Bordo"

Os três municípios que se associam a mais uma edição do Festival Gastronomia de Bordo partilham de uma memória comum ligada às pescas, embora com especificidades em cada um dos concelhos. É o mar, os pescadores, as artes de pesca e o engenho de tornar parcos recursos em comeres que sustentavam tripulações, que a iniciativa com arranque este outubro quer homenagear.


Um festival itinerante com ponto de partida em Peniche, de 18 a 20 de outubro, um segundo momento em Ílhavo, de 14 a 18 de Novembro e, finalmente, o término, de 27 de Novembro a 1 de Dezembro em Murtosa.


Uma das preocupações da iniciativa é a de salientar a sustentabilidade também no prato, valorizando o consumo de pescado proveniente de pesca sustentável.


Desta forma, em Peniche, as acções associadas ao festival centram-se no Mercado Municipal. Os interessados, vão encontrar um menu ligado a pratos de mar com valores entre os 3,00 e os 8,00 euros, com sugestões apresentadas por seis restaurantes locais, assim como duas pastelarias especializadas em doçaria regional.


Entretanto, de 14 a 18 de Novembro, o palco do Festival Gastronomia de Bordo ruma mais a norte, a Ílhavo, com a gastronomia, tradicionalmente produzida a bordo das embarcações de pesca longínqua. Exemplo disso é a famosa Chora, uma sopa feita com a cabeça do bacalhau que deu mote a alguns ditos entre os homens nos navios “quem come chora, tem de cá voltar!”.


De acordo com o município de Ílhavo, “eram servidos pratos como a feijoada de chispe, feijão assado, caldeirada de espinhas de bacalhau, bacalhau frito, o "pão da pana" e o "queque dos domingos", entre outros, comida retemperante para climas hostis e mares inóspitos enfrentados por heróicos pescadores…”.


Às memórias gastronómicas de bordo não serão alheios os processos tradicionais de conservação dos produtos da pesca: a “cura tradicional portuguesa”, o peixe fresco, a salga, a seca e as conservas.


Durante o festival será possível “mergulhar” no património gastronómico nacional, através de visitas a estaleiros, museus, fábricas, lotas, navios e também a outros equipamentos de transformação e preparação alimentar.


Finalmente, já no final de Novembro, a Murtosa vai apresentar as suas caldeiradas de pesca lagunar, como é exemplo a caldeirada de enguias. A cozinha da Ria de Aveiro estará em destaque, com os restaurantes a prepararem pratos específicos para o festival.


Créditos da Notícia: SAPO


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