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Usar as mãos para comer faz a comida saber melhor (e faz-nos comer mais) | in "ZAP"

Pessoas com uma enorme capacidade de autocontrolo na sua alimentação apreciam mais a comida quando a comem com as mãos, mostra um novo estudo.

Alimentação, Hábitos alimentares, Dieta

Um novo estudo sugere que as pessoas que têm uma grande capacidade de autocontrolo na alimentação comem mais se usarem as mãos. A investigação foi feita para as empresas saberem novas maneiras de aumentar o consumo dos seus produtos, de acordo com o New Atlas.


Frango de churrasco ou pizza são comidas que tipicamente as pessoas usam as mãos para comer, mas o princípio expande-se a outras iguarias. Comer com as mãos faz com que certos alimentos se tornem mais apetecíveis em comparação com quando se usa talheres para as comer.


O estudo foi realizado por Adriana Madzharov, a mesma investigadora que liderou a equipa que sugeriu que apenas cheirar café pode ajudar a melhorar o nosso desempenho cerebral. Agora, neste novo artigo científico foi publicado em Dezembro na revista Jounal of Retailing, a cientista mostra que a maneira como comemos pode influenciar a nossa percepção da comida e a quantidade que ingerimos.


No entanto, esta conclusão não se verificou em pessoas com baixos níveis de autocontrolo. Isto significa que se tem dificuldades em controlar-se quando vê uma pizza à sua frente, não lhe fará grande diferença se come com as mãos ou de garfo e faca.


“Estes dois grupos não parecem processar informações sensoriais da mesma forma. Os nossos resultados sugerem que, para as pessoas que controlam regularmente o consumo de alimentos, o toque directo desencadeia uma resposta sensorial aprimorada, tornando os alimentos mais desejáveis e atraentes”, notou Madzharov.


Através das experiência da equipa de investigadores, eles descobriram que o efeito sensorial directo de tocar em comida melhora a percepção que as pessoas têm — algo que se verifica principalmente em indivíduos com maior autocontrolo.


“As nossas descobertas sugerem que o contacto directo pode afectar os esforços dos consumidores que tentam controlar o seu consumo e, assim, levar a resultados negativos para a saúde desses consumidores”, lê-se no estudo.


Créditos da Notícia: ZAP


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