top of page

Poupar dinheiro a comer menos carne? O Desafio Vegetariano ajuda

A campanha da Aliança Animal, que propõe um mês de refeições à base de plantas, ruma à sua terceira edição e promete ajudar a carteira.


Com uma inscrição no ginásio ou receitas mais saudáveis, muitos são os que aproveitam a inspiração de um novo ano para mudar de estilo de vida. E como “ano novo, vida nova”, 25 mil pessoas decidiram inscrever-se no Desafio Vegetariano em Janeiro de 2020 e de 2021 para dar uma volta completa à sua mesa.

A campanha da Aliança Animal, que dá uma cara tipicamente portuguesa ao internacional Veganuary e convida a um mês de refeições vegetarianas e pratos tradicionais com novos ingredientes, está agora a promover a sua terceira edição.


A inscrição, feita através do site, é gratuita e dá acesso a e-mails informativos, receitas tradicionais portuguesas (e não só) e a um grupo privado de apoio, onde é possível tirar dúvidas com nutricionistas e mentores especializados em cozinha, maternidade e desporto. E, apesar do foco no mês de Janeiro, dá para aderir ao desafio em qualquer altura do ano.


Este ano, o objectivo é mostrar que, em contexto de crise económica, é possível poupar dinheiro com pequenas substituições de ingredientes que podem ser, além de mais saudáveis, mais sustentáveis. Os números falam por si no que se refere à urgência da acção climática. Num país como Portugal, onde a maior parte da pegada carbónica é proveniente da alimentação e, segundo a Balança Alimentar Portuguesa para 2016-2020, se come quatro vezes mais carne do que o recomendado, uma dieta à base de plantas pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito de estufa.


Como se pode ler no site da campanha, basta um mês de alimentação vegetariana para poupar 85 mil litros de água e reduzir em 73% as emissões de gases de efeito de estufa. Ter este impacto não é “só para ricos”: um estudo da Lancet Planetary Health mostra que uma dieta saudável seguindo estes moldes pode “cortar até um terço na conta do supermercado”, a não ser que se opte pela compra de alimentos processados.


O vegetarianismo tem sido uma tendência crescente por cá. O relatório de 2021 da consultora alimentar Lantern sobre este movimento em Portugal mostra que cerca de 12% da população adulta portuguesa opta por uma dieta com menos produtos de origem animal.


Créditos da Notícia: Público


bottom of page