Ervilhas "de debulhar"
Originárias da Bacia Mediterrânica e da Ásia Menor, as ervilhas são uma leguminosa de sabor doce e textura macia.
Desenvolvem-se no interior de uma vagem que, normalmente, contém 5 a 7 ervilhas (sementes). As vagens também são comestíveis (sobretudo as de ervilhas jovens).
NOME CIENTÍFICO
Pisum sativum
ORIGEM
Portugal
MARCA
N/A
OUTRAS INFORMAÇÕES
Cultivada há milhares de anos (a evidência histórica de ervilhas mais antiga remonta ao Neolítico, a 5.000 anos a.C.), a ervilha é ainda hoje uma das leguminosas mais consumidas no mundo.
Inicialmente, as ervilhas eram consumidas secas mas a partir do século XV as ervilhas frescas tornaram-se uma iguaria na Europa.
Existem mais de 200 variedades de ervilha. São por excelência de cor verde mas também existem ervilhas amarelas (sabor mais suave que o das verdes) e roxas (usadas sobretudo com fins decorativos). Em Portugal é comum fazer-se a distinção entre dois tipos de ervilhas: as de debulhar e as tortas. Estas últimas, também conhecidas como “ervilhas de quebrar”, são ervilhas mais jovens, consumidas com a sua vagem, estaladiça e sumarenta.
Quando cozidas em água, deve evitar-se a adição de sal às ervilhas frescas porque este contribui para que endureçam. A cozedura deve ser breve, para preservar a sua riqueza vitamínica.
As ervilhas contêm, de facto, muitas vitaminas e minerais, são ricas em água, proteína (são uma das leguminosas com teor de proteína mais elevado) e fibra e são naturalmente pobres em gordura e açúcares.