Romãs
Fruto marcadamente outonal, a romã produzida em território nacional está habitualmente disponível entre Setembro e Dezembro, sendo colhida apenas quando atinge o seu nível óptimo de maturação dado que, após a colheita, o seu processo de amadurecimento é interrompido. A coloração da sua casca não é indicativa do grau de amadurecimento do fruto.
Apresenta uma casca dura e resistente ao toque; interiormente é compartimentada por membranas que albergam numerosas sementes prismáticas, comestíveis, rodeadas por uma polpa carnuda, de uma cor rosa intensa e com um sabor doce.
Muito versátil, pode ser consumida ao natural ou em sumos, batidos, águas aromatizadas e/ou sobremesas. Além de apresentar um elevado poder antioxidante, a romã é rica em fibra e possui um baixo valor energético.
NOME CIENTÍFICO
Punica granatum
ORIGEM
Portugal, Espanha
MARCA
N/A
OUTRAS INFORMAÇÕES
Originária do sul da Ásia, a romã é uma das frutas comestíveis mais antigas conhecidas a nível mundial. A romãzeira foi, de facto, cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. A romã aparece em textos bíblicos onde é associada às paixões e à fecundidade. Em Roma, a romã era usada nas cerimónias e cultos, sendo então considerada um símbolo de ordem, riqueza e fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite pois acreditava-se nos seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo. Na Idade Média, era frequentemente considerada um fruto cortês e sanguíneo, figurando nos contos e fábulas de muitos países.
A romãzeira é uma planta que se distribui desde a Ásia ao Mediterrâneo.
Os maiores produtores mundiais são: Afeganistão, Irão, Israel, EUA, Brasil, Itália e Espanha (o principal exportador europeu). No Algarve é produzida cerca de 95% da produção nacional mas tem vindo a aumentar a produção de romã na região do Alentejo.
Rica em vitaminas, fibra e minerais e com um baixo valor calórico, oferece uma significativa capacidade antioxidante (cerca de 3 vezes superior à do chá verde).
A “Asseria” é uma variedade tradicional da região algarvia - de colheita precoce, caracteriza-se por frutos grandes (de casca amarelo clara ou avermelhada) com bagos vermelhos, carnudos e de sementes pequenas e tenras.



