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Ameaça Vegetal: No restaurante de Diogo Noronha, são os vegetais que brilham | in "Visão"

O novo restaurante virtual de Diogo Noronha aposta numa dieta flexitariana, que dá primazia aos vegetais, e põe a carne e o peixe em segundo plano.

É numa grande cozinha em tons de cinzento, animada com boa música e de porta aberta aos moradores do bairro da Penha de França, em Lisboa, que o chefe Diogo Noronha prepara os primeiros pedidos do novo restaurante virtual Ameaça Vegetal, aberto em parceria com o colectivo FoodRiders, do qual é co-fundador.

Dividida em quatro categorias, a ementa, assente numa alimentação flexitariana, valoriza os vegetais, em especial as crucíferas e as leguminosas, mas não esquece os pratos de carne e de peixe, embora em menor quantidade. “Sugerimos uma dieta mais equilibrada, com menos produtos de origem animal e mais produtos de qualidade e da época, respeitando a sustentabilidade”, resume o chefe que passou pelos restaurantes Pesca, encerrado há um ano, Rio Maravilha e Casa de Pasto.


Na primeira categoria, há quatro sanduíches – bacalhau em polme (€9,50), couve-flor assada (€9,15), beringela em tempura (€8,55) e ostras empanadas (€18,30) –, servidas em focaccia de fermentação natural e pãezinhos de trigo e centeio. Nas sopas, há diferentes combinações de sabores, como cogumelos da temporada com folha de shiso e arroz selvagem tufado (€9,70) e batata doce bio com gengibre, jalapeño e noodles de batata-doce estaladiços (€6,80).


Nas propostas de “não sanduíches”, as mais criativas da carta, salienta-se a mistura de beterraba assada com tofu e milho painço, molho de ervas frescas e folhas verdes de temporada (€9,76) e as alcachofras confitadas com feijão de soja, pak choi, crocante de alga nori e miso e pancetta ibérica (€10,98). Para finalizar refeição, o chefe apresenta duas opções: o bolo de avelã e trigo-sarraceno com mousse de chocolate 55% e abacaxi em calda de especiarias (€6,71) e o bolo de gengibre e limão com maçã assada, creme pasteleiro e sementes (€6,10). “Há muitos anos que tento tirar o lado menos interessante das sobremesas, que para mim é o açúcar”, comenta Diogo Noronha. Diminuir a pegada ecológica, em nome da sustentabilidade, e privilegiar a qualidade dos produtos são as premissas deste novo Ameaça Vegetal, por agora disponível em takeaway e entrega em casa, mas que no futuro ganhará food trucks e um restaurante a sério.


Para além de restaurante com takeaway e entregas em casa, o Ameaça Vegetal tem também uma mercearia onde vende molhos, bebidas, entre outros produtos e acessórios.


Créditos da Notícia: Visão


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