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Vem aí “a vanguarda na formação em turismo”

Futuro: a Tourism International Academy (TIA) arranca no Verão com a conclusão do Innovation Hub, um espaço de 1500 m2 que acolherá startups e projectos ligados à inovação.

Junto às instalações da Escola do Turismo de Portugal e da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril continua a crescer um projecto ímpar na área da formação no sector. Com 21.000 m2, o novo campus integra um centro de formação da Organização Mundial de Turismo (OMT), o Instituto de Formação Turística de Macau (IFT), além de um espaço para incubação de empresas. Contemplando um investimento de €24 milhões, dos quais 40% são assumidos por privados, o projecto integra ainda um hotel de aplicação com 5000 m2, um Centro de Excelência em Turismo e um edifício com 2500 m2 para instalações independentes. Tem capacidade para receber 150 estudantes e uma residência com 80 quartos.


Já este Verão entra em funcionamento o Centro de Inovação, um antigo edifício devoluto que acolherá o Nest (Centro de Inovação do Turismo) e parceiros, o Laboratório de Investigação Saúde & Turismo (a base do NEST Health and Tourism Lab @ Nova Medical School), e o Espaço de Incubação e Cowork, com capacidade para acolher, em simultâneo, 25 startups. Concluídas estão as obras no edifício da actual escola, um investimento que rondou os €4 milhões, e a componente de alojamento, adjudicada à empresa Smart Studios, já em funcionamento. A última fase da TIA (Tourism International Academy) deverá estar concluída até ao final de 2026, com a abertura das novas instalações da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, ainda em projecto.


Melhorar eficiência e competitividade

“É a vanguarda na formação em turismo” numa dimensão mundial, classifica o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo: “Passamos a ter em Portugal um projecto que junta todo o escopo do universo turístico relacionado com a formação, mas também com a inovação. O facto de juntarmos startups — inovação e o Nest —, às várias componentes de formação — do ensino técnico-profissional até licenciaturas e doutoramentos, é algo que não existe em nenhuma outra parte do mundo, sendo, por isso, um ganho muito positivo para Portugal”, congratula-se. “Por outro lado, reforçamos a nossa presença enquanto país, principalmente nas organizações internacionais, nomeadamente da OMT, como destino que enfatiza a aposta na inovação e na formação”, acrescenta.


Para o vice-presidente da AHRESP, Rui Sanches, também fundador e CEO da Plateform, “as competências tecnológicas dos profissionais de turismo em áreas como Business Intelligence, Business Analytics, Digital Marketing, entre outras, podem ajudar a melhorar a eficiência e a competitividade das empresas do sector, permitindo-lhes adaptarem-se melhor às necessidades dos clientes e às tendências actuais do mercado” realça, acrescentando que “a formação nestas esferas pode ajudar as empresas a desenvolverem novos produtos e serviços, melhorar a gestão interna e a optimização de processos, o que se traduzirá num impacto positivo nos resultados”.


Esta que será a “primeira escola hoteleira com ambição internacional”, reveste-se de “extrema importância”, sublinha Rodrigo Machaz, director-geral dos Memmo Hotels, já que representa “um enorme factor de captação de jovens com elevado potencial que, depois de formados, podem decidir ficar a trabalhar e a viver em Portugal”. A academia “posiciona o país como destino reconhecido pela formação, o que vai atrair desde alunos da área até investidores que queiram criar startups, e recursos humanos, tão importantes para o sector nos dias que correm”, considera, na mesma linha, Luís Araújo.


Qualidade e excelência são prementes numa conjuntura em que “as necessidades formativas no sector da restauração são uma preocupação crescente e um factor-chave para assegurar a satisfação dos clientes e a rentabilidade do negócio”, salienta Rui Sanches, que refere quatro grandes áreas de formação, “atendimento, gestão, tecnologia e sustentabilidade”.


Também Rodrigo Machaz clama três grandes universos de intervenção no ramo da hotelaria, “a operação hoteleira, a formação de quadros e o marketing e vendas”, desafios que a hotelaria tem pela frente “se quiser vencer no futuro”, considera.


Além de várias entidades públicas e privada, a TIA conta também com o envolvimento de grupos privados como o Grupo Pestana, PortoBay, Vila Galé, Hoti, Martinhal e Vip, num consórcio que pretende, não apenas dar resposta às necessidades do sector, como incluir a componente de Turismo em áreas das Ciências e Humanidades.


Créditos da Notícia: Expresso


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