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Amamentar reduz em 25% risco de obesidade das crianças, alerta OMS | in "Notícias ao Minuto"

Atualizado: 1 de abr. de 2021

Segundo um novo estudo, o leite materno nos primeiros seis meses de vida do bebé é essencial para reduzir o risco de obesidade infantil.

Amamentação, Obesidade, Infância

Não é novidade que a amamentação é extremamente importante para o desenvolvimento da criança e para estabelecer laços afectivos entre a mãe e o filho. E agora, um novo estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que o aleitamento materno protege contra a obesidade infantil. Principalmente quando esta é a forma exclusiva de alimentação do bebé nos primeiros seis meses de vida.


A pesquisa apurou que as crianças que nunca foram amamentadas tinham uma probabilidade 22% maior de serem obesas. Para as crianças que ingeriram leite materno por menos de seis meses, o risco diminuiu para 12%. Por outro lado, aquelas que foram exclusivamente alimentadas pelo leite da mãe no primeiro semestre de vida corriam um risco 25% menor de obesidade.


“Necessitamos de mais medidas para incentivar e facilitar a amamentação, como uma licença de maternidade remunerada. Necessitamos de deter o marketing agressivo de fórmulas (leite em pó para bebés), que podem levar algumas mães a acreditar que estes produtos são tão bons para os filhos quanto o leite materno”, alertou João Breda, do Escritório Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças Não Transmissíveis da OMS, em declarações ao jornal britânico The Guardian.


Os dados são provenientes da análise de 30 mil crianças monitorizadas como parte da iniciativa ‘Vigilância da Obesidade Infantil’(Cosi) da OMS. Lançada em 2007, a iniciativa é continuamente actualizada e, actualmente, recebe dados provenientes de 40 países, de crianças com idades entre os seis e os nove anos.


O estudo, apresentado durante o Congresso Europeu de Obesidade, realizado em Glasgow, no Reino Unido, mostrou que 16,8% das crianças que nunca tinham sido amamentadas eram obesas, em comparação com 13,2% das crianças que mamaram por algum tempo e 9,3% daquelas que foram amamentadas por, no mínimo, seis meses.


Algumas das razões apontadas pelo estudo publicado no periódico científico Obesity Facts, são: o aleitamento materno exclusivo retarda a introdução de alimentos sólidos; as fórmulas infantis aumentam o nível de insulina no sangue dos bebés – em comparação com o leite materno -, o que pode estimular a acumulação de gordura; e mães que amamentam têm um estilo de vida mais saudável.


Créditos da Notícia: Notícias ao Minuto


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