top of page

Elas criaram um site para o ajudar a vender comida para fora | in "Dinheiro Vivo"

Há 20 anos em Portugal, as irmãs holandesas Bo e Femke Irik dão vida à Quero Comer, para ajudar quem faz take away.

quero comer, take away, restaurantes, restauração, loja online

Fechados ou dependentes do take away e das entregas em casa. É este o estado dos restaurantes desde que Portugal entrou em estado de emergência, há um mês, e a realidade imposta para controlar a covid-19 não ajuda à sobrevivência destes negócios, por muita vontade que tenham de prosseguir. É precisamente a pensar nestes e da vontade de ajudar os restaurantes a reinventarem-se no seio da actual crise pandémica que nasce a Quero Comer, das mãos da mesma equipa que criou a SeaBookings.


Do mar ao take-away foi um saltinho que permitiu às irmãs Bo e Femke Irik, que trocaram a Holanda por Portugal em 1999, reinventar-se em tempos de crise para ajudar os restaurantes a aumentar as suas vendas através de um site com loja para encomendas take-away, melhorando a experiência do consumidor. O projecto nasce assim por iniciativa da startup portuguesa SeaBookings, que se dedica ao turismo marítimo e que, devido à covid-19, está também a enfrentar uma quebra na sua facturação.


A ideia é simples: numa altura em que muitos estão confinados e obrigados a fazer pedidos de take-away, nem todos os restaurantes têm os menus online – sobretudo longe das grandes cidades, cujos restaurantes não veem só facilidades na adaptação a este modelo – e as encomendas por telefone são propensas a erros.


“No contexto actual, muitos restaurantes com têm dificuldades em adaptar-se às entregas por limitações financeiras e de conhecimento na área digital”, acrescenta Bo Irik, justificando assim o que levou a equipa da SeaBookings a “agarrar a oportunidade para se reinventar, desenvolvendo um um elo de ligação entre os restaurantes e os portugueses”: a Quero Comer.


“Sentimos necessidade de ajudar os restaurantes a comunicar melhor com os seus clientes e assim manter o seu negócio aberto e, ao mesmo tempo, ajudar o cliente a fazer escolhas mais informadas quando faz o seu pedido”, junta Femke, que vive no Algarve e tem tido uma experiência desafiante quando quer pedir take-away.


Além das duas irmãs fundadoras também da SeaBookings em Lagos, em 2014, a Quero Comer conta com “Fábio, o techie, e Francisco, o designer, que já fazem parte integrante da equipa”. Com o turismo parado devido à pandemia, a Quero Comer promete assim “potenciar o seu serviço de take-away através de um site com loja online à distância de um clique”, enquanto a SeaBookings se prepara para estar na linha da frente quando o turismo voltar.


“Do ponto de vista dos clientes, na opção de take-away, as encomendas online permitem minimizar o tempo fora de casa, pois basta levantar o seu pedido na hora combinada. Com este serviço de criação de site com loja online para take-away, a um preço muito acessível, os espaços podem assegurar ao cliente que facilmente encontram toda a informação sobre o seu restaurante preferido, nomeadamente os horários de funcionamento e a ementa.”


As irmãs explicam ainda que através da Quero Comer é possível ter uma ferramenta que recebe pedidos no site, faz a confirmação por e-mail, dá aos gestores dos restaurantes visibilidade online, num contexto em que a concorrência no mundo digital aumenta, e leva o restaurante à casa dos seus clientes, permitindo gerir o conteúdo do site bem como a ementa através de um backoffice de fácil utilização.


“É crucial que o backoffice seja muito intuitivo para que os restaurantes consigam geri-lo autonomamente e, no caso de pratos do dia, diariamente”, sublinha Bo. Existem vários templates de site disponíveis que são depois personalizados com as descrições e fotos fornecidas pelo restaurante. O projecto foi lançado em apenas um mês. “É uma necessidade urgente que queremos satisfazer, pelo que foi um sprint intenso. Felizmente, a equipa já se conhece muito bem”, conta Fábio. “É essencial que os restaurantes invistam em boas fotos dos seus pratos, para aumentar o apetite”, junta Francisco, notando porém que, para aqueles que não têm fotos, há templates que requerem menos conteúdo de imagem. A Quero Comer garante ainda serviços adicionais como a criação de logótipos, gestão de redes sociais e serviços de fotografia e/ou vídeo para ajudar os restaurantes a prosperar nesta fase desafiante, estando ainda num processo de angariação de parceiros que não se esgota em restaurantes ou pastelarias mas se alarga a todas as casas que querem apostar no take away de refeições.


Créditos da Notícia: Dinheiro Vivo


26 visualizações
bottom of page